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estado de graça

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estadoestado
( es·ta·do

es·ta·do

)


nome masculino

1. Modo actual de ser (de pessoa ou coisa).

2. Modo geral; conjunto de circunstâncias em que se está e se permanece. = CONDIÇÃO, DISPOSIÇÃO, POSIÇÃO, SITUAÇÃO

3. [Física, Química] [Física, Química] Maneira de ser que a matéria apresenta, conforme a coesão das suas moléculas (ex.: estado gasoso; estado sólido).

4. Posição social.

5. Circunstâncias especiais em que se exerce a profissão ou modo de vida habitual.

6. Nação considerada como entidade que tem governo e administração particulares. (Geralmente com inicial maiúscula.)

7. Governo político do povo constituído em nação. (Geralmente com inicial maiúscula.)

8. Cada uma das grandes divisões territoriais, numa república federativa.

9. Representação de cada uma das três classes (nobreza, clero e povo), nas cortes do regime antigo.

10. Domínio, terras.

11. Ostentação.

12. Séquito.

13. [Por extensão] [Por extensão] Suspensão das leis ordinárias de um país, e sua sujeição temporária a regime militar especial.

14. Prevenção armada com receio de revolta.


dar estado

Casar; dar modo de vida.

estado civil

Existência e condições da existência do indivíduo perante a lei civil e que corresponde geralmente a solteiro, casado, viúvo ou divorciado.

estado da arte

Nível mais avançado de conhecimento ou de desenvolvimento em determinada área e em determinado momento.

estado de alerta

[Política] [Política]  Conjunto de medidas tomadas em circunstâncias que implicam a prontidão dos meios de protecção civil e das forças e serviços de segurança, não havendo qualquer restrição nas liberdades e direitos individuais ou na circulação de pessoas.

estado de calamidade

[Política] [Política]  Conjunto de medidas tomadas em circunstâncias de perigo público e que implicam o estabelecimento de restrições à actividade económica e à circulação de pessoas.

estado de contingência

[Política] [Política]  Estado intermédio entre o de alerta e o de calamidade, que reconhece a necessidade de adoptar mais medidas preventivas e/ou especiais de protecção destinadas à prevenção, atenuação ou socorro face a uma situação de perigo público efectivo ou potencial.

estado de emergência

[Política] [Política]  Medida tomada em circunstâncias especiais, nomeadamente em caso de guerra, para justificar poderes especiais, suspensão de leis vigentes ou restrições de liberdade, de direitos e de garantias.

estado de graça

[Teologia católica] [Teologia católica]  Estado de inocência ou de isenção de culpas.

Estado, geralmente temporário, em que se recebe a benevolência ou a simpatia de outrem.

Gravidez.

estado de sítio

[Política] [Política]  Medida tomada em circunstâncias especiais, nomeadamente em caso de perturbações sociais, para justificar certas restrições de liberdade, de direitos e de garantias.

Situação de uma praça, fortaleza ou povoação, cercada pelo inimigo.

estado interessante

Gravidez.

Estado Novo

[História] [História]  Regime político autoritário, ditatorial e nacionalista que vigorou em Portugal de 1933 até 1974.

[História] [História]  Regime político autoritário, ditatorial e nacionalista correspondente ao governo de Getúlio Vargas no Brasil, de 1937 a 1945.

Terceiro Estado

[História] [História]  Parte da população que não pertencia ao clero ou à nobreza e que era composta pelo povo e pela burguesia.

tomar estado

Casar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim status, -us, posição de pé, postura, posição, estado, situação, condição, forma de governo, regime.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:confederação, federação, união.
estado de graçaestado de graça

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).